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Beatriz Bibiano
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O que um olá pode me trazer

Escrito ao som de War Wick Avenue - Duffy Era só mais uma tarde nublada de um sábado sem graça, deixei a xícara de café de lado, peguei um casaco velho, calcei minhas botas e fui caminhar, tomar um ar para aliviar a tensão. De longe pude avistar um jovem cavalheiro a me olhar. Instantaneamente senti como se libélulas voassem meu no estomago! Ele foi se aproximando e era como se o paraíso estivesse perto. Disfarçadamente ajeitei os cabelos, meus lábios quase que sozinhos pronunciavam olá. O que o olá poderia me trazer? Eu já estava ferida! Um olá não faria diferença para uma vida que já estava arruinada, vivia com medo de conhecer novos ares, de conhecer um outro eu, um eu que me faria sofrer ou ser feliz por completo. Uma parte de mim quis arriscar, a outra dizia pra não dizer nada, não agora! Não de novo! Deixa cicatrizar primeiro, depois dê outro passo. No fundo eu me desafiava com a pergunta: Qual o tamanho desse passo? Onde esse passo pode me levar? Até que o olá foi dito, não por mim! Por desobediência à minha razão eu respondi, e de repente o meu coração se acelerava como se tivesse vida própria. Eu percebi que não havia como controlar! Aquele olhar despertava tudo de avassalador que existia em mim. Então, um dialogo maravilhoso começou, conversar com ele era viciante. Trocamos número e todos os dados que poderíamos trocar. (TODOS..) As coisas se intensificaram e sempre que ele me tocava, mesmo um aperto de mão, minhas mãos suavam, minha pressão caia. Era como hipnose. Qualquer rua com ele parecia um fantástico palco onde as emoções e sorrisos nunca eram demais. Com um olhar mudei o rumo de todos os meus sentimentos. Com a permissão que eu não dei minha vida nunca seria a mesma. Fui me envolvendo, a cada mensagem trocada meus pés se afastavam mais do chão. Eu estava voando outra vez. Mal podia acreditar que eu estava no ar. O céu parecia perto. O céu era seu beijo, seu calor! O céu era pouco para tanto sentimento. Eu precisaria de mil corações para armazenar tudo! Era o sentimento da entrega. Era amor! Ainda é amor, sempre vai ser o amor à me prender em seus laços misteriosos. O amor sempre vai conseguir me fisgar, por mais que eu fuja. Tantas idas e vindas me ja fizeram pensar que era fraca, até eu perceber que fraco é aquele que não se permite amar! Fraco é aquele que não paga pra ver, que não se arrisca. A vida é feita de riscos! Eu corri o risco mais lindo da vida! Estou pagando pra ver. É uma história sem fim. Porque onde há amor, há infinito.

BB ;*

Que tal um pouquinho de música enquanto lê?

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